Sempre a amei


Eu amo Mara desde seu nascimento. As crianças sempre foram a luz da minha vida. Eu sei que é estranho dizer isso. Você provavelmente deve estar pensando que sou louco ou algo assim. Te asseguro que não sou. Eu sabia que ela era minha desde o dia em que ela nasceu. Não é grosseiro ou estranho saber quem você ama e querer ser correspondido. Eu nunca me envergonhei. Mara era pequena e frágil, com cabelos loiros e grandes e expressivos olhos azuis. Me apaixonei por ela quando a segurei em meus braços.

Os pais de Mara nunca foram agradáveis ​​com ela. Conforme crescia, começou a nutrir um amor por doces e brinquedos. Sua mãe era rigorosa, não permitiria que Mara comesse doces ou tivesse bonecas bonitas. Cobri meu amor com presentes. Eu os deixava no alpendre para que ela os encontrasse. Ela pulava de alegria. Sempre deixei uma nota nos presentes avisando para ela não contar nada aos pais. Ela nunca contou. Ela era minha boa garota.

Conversamos algumas vezes. Ela contava sobre seu dia e o que aprendeu na escola. Ela era uma garota inteligente. À medida que envelhecia, sua sede de conhecimento se tornava cada vez maior. Ela era uma criança tão brilhante. Eu estava tão orgulhoso. Ela sabia o que queria fazer, queria salvar vidas. Isso era nobre e gracioso. Eu sabia que ela faria coisas incríveis.

Quando completou 13 anos, Mara deixou de conversar comigo. Eu ainda deixava doces e roupas bonitas, mas agora ela parecia estar mais confusa e com medo de meus presentes do que feliz. Foi quando ela contou a seus pais. Ela prometeu não contar. Quando a polícia veio e começou a bisbilhotar, eu sabia que era hora de eu pegá-la. Ela era muito bonita e pura para essas coisas. A polícia era tão rude com ela. Eles a chamaram de mentirosa. Eu sabia que ela chorava por causa disso em seu quarto. Eu a observava e queria que ela melhorasse.

"Um stalker? Que assustador!" Ela me contou a notícia. Os olhos dela estavam inchados e vermelhos, cheios de lágrimas. Seus olhos azuis brilhantes estavam tristes, e seu cabelo loiro estava um emaranhado. Ela estava horrível. Eu gentilmente acariciei suas costas e a segurei enquanto ela soluçava.

"Tudo bem, Mara. Não vou deixar mais ninguém machucá-la." Os olhos dela ficaram enormes, transparecendo seu medo. Coloquei o pano embebido em clorofórmio em seu rosto. Ela gritou e lutou, mas cedeu quando seu corpo caiu em inconsciência.

Quando a coloquei em seu novo quarto no meu porão, admirei tudo que fiz para ela. As roupas de cama eram bonitas e cor-de-rosa, e havia também um armário cheio de belos vestidos brilhantes. Eu sabia que ela ficaria muito feliz quando acordasse. Ela não precisaria mais lidar com sua mãe irritante, ou o se preocupar com perseguidores. Era exatamente como ela sempre sempre quis. Gentilmente beijei sua bochecha e deixei-a descansar. Passaríamos a eternidade juntos.

Eu sabia que ela era minha desde o momento em que ela nasceu. Eu sabia porque eu estava lá. Eu sou o médico que a trouxe ao mundo.

Creepypasta traduzida do(a) autor(a) ClockworkRaaven

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